Um texto sobre várias coisas.

Eu acho que esse blog tem se tornado mais intimo do que eu imaginava tornar ele um dia. E sempre que acontece algo que me chateia, me ensina ou sei lá, me incomoda pra mudar algo seja em mim ou no meu meio, eu tenho muita vontade de correr pra cá ou pro meu One Note e escrever.

Esse texto vai ser sobre várias coisas realmente, mas a principal vai ser sobre "você não é igual a todo mundo".

Quero falar um pouco sobre mim, eu não sei por que exatamente mas em todos os momentos eu nunca me encaixei muito no meio em que eu queria estar inserida, era inserida ou simplesmente me era imposto. Talvez seja por meu biotipo (eu tenho IMC de uma pessoa obesa, sempre fui alta e "troncuda" além de ter muito seios e quadril, o que não era muito bem aceito pelas pessoas a minha volta), talvez por conta da educação que me foi dada (fui criada pela minha mãe, sem ajuda de quase ninguém mais, mas ela foi extremamente rigorosa e eu agradeço ela todos os dias por isso hoje em dia) ou pelo meu jeito (Eu nunca estou contente com o melhor, eu quero mais que o melhor, quero mais que o mais que o melhor e quando eu alcançar, quero mais ainda) e então por algum motivo que eu não sei qual e por ouvir que eu não sou igual a todo mundo, eu acabei me tornando o melhor que eu pude ser (falhando em todas as vezes, obvio.) e pulei o ultimo ano do pré, cuidei da casa, da roupa e do que pude aos 11, na quinta série achei que fosse o fim do mundo em depressão por bullung e por jurar que eu não me encaixava nesse mundo, sempre estudei em escola publica, sempre ganhei as melhores notas, as medalhas que eu podia, comecei a trabalhar aos 14, quase cometi um suicídio acidental tentando salvar outra pessoa, sempre andei com pessoas ou mais velhas ou de uma realidade que não era a minha enfim, falhei. Mas apesar de ter falhado, conquistei.

todas as coisas que estavam ao meu alcançe eu conquistei. Talvez 90%, ou 80% na verdade haha mas a grande maioria. Seja a admiração de uma familia toda, sejam os empregos, as medalhas, as coisas materiais e mais uma vez, obrigada mãe. 

Mas uma coisa que você percebe quando cresce é a maldade, a gente perde o brilho dos olhos por que conhece a maldade, que normalmente não parte de nós e quando ela vem de alguém próximo, costuma afetar mais. E percebe também a sexualização e a forma como as pessoas acreditam que todo mundo deveria ser ou é igual. 
A verdade é que por mais inocente que tu seja sobre algumas situações, mais ruins as pessoas irão ser. Meu corpo é meu templo, ele é a única casa que posso dizer que é minha e que nenhuma pessoa poderá me tirar e eu sei respeita-lo e não importa o veneno, a maldade, a hipocrisia ou qualquer outro sentimento ruim que os outros destilem sobre mim e sobre ele, eu sei sobre mim e meu corpo e vou cuidar e me amar cada dia mais. Sobre os que perdem tempo comentando ou mentindo/aumentando sobre a vida alheia ao invés de crescer cada dia mais, meus sentimentos. Deve ser muito ruim ver alguém que se importa mais com crescimento pessoal e evolui a cada dia que pode sem perder tempo com maldade. Mas primeiramente PAZ! Vamos aprender e continuar conquistando a cada dia mais sucesso.
E se eu posto "eu não espero o carnaval pra ser vadia, sou todo dia" ou se eu tenho um voto de castidade não diz respeito a ninguém, apenas eu sei sobre a unica verdade da minha intimidade, do que faço ou deixo de fazer. Metam o dedo no próprio corpo e vida antes de meterem no dos outros, no dos outros pode ser assédio ou só uma opinião de maldade gratuita, perca de tempo e veneno. No de vocês, não faz mal pra ninguém e ainda faz bem pra vocês mesmos! E por Deus, aprendam a confiar na capacidade de uma mulher de estar no mesmo ambiente que um homem e não dar pra ele (e nem fazer nada alem de conversar aliás). Se vocês não são capaz de fazer isso, alguém é. E se você é capaz de fazer isso, por que as outras não são? Ou não aprendam, mas pelo menos tenham bom senso de pensar que as pessoas são diferentes uma das outras e de vocês. Essa necessidade de sexualização de tudo, parem.

Realmente, um desabafo.

Quase um ano depois e eu volto... Eu sempre volto!

Na verdade eu tenho levado muito a minha vida assim, sempre depois de quase/mais um ano eu volto. Volto por que surtei ou surto por que volto, mas isso é sobre uma outra coisa...

Hoje eu vi esse vídeo e me identifiquei de uma forma como há algum tempo não me identificava e o mais legal foi ter visto que precisava voltar a escrever, sobre a vida, sobre coisas importantes e sobre mim!

A dificuldade de se expressar para o próximo, o não estar presente de alma no que você faz, a quantidade de crises sobre tudo e falta de proposito ou de organização e até mesmo entender do por que as pessoas gostam ou não gostam de mim. Welcome to real adult life.

(Veja o vídeo)

Não é a primeira vez que eu cito a Bárbara como inspiradora e mesmo ela sendo um canal menor, acho que o que me cativa é realmente a forma como ela só mostra a vida real. A vida real é assim, tem crises, a gente cresce e perde o brilho nos olhos e todo mundo percebe e te cobra sobre isso... E uau, como eu vou estar com brilho nos olhos apanhando tanto da vida assim? E pelo amor, não me venha com frases que parecem ter vindo de um livro de autoajuda, eu agradeço mas nesse momento, quero só ficar na minha até entender simplesmente "o que esta acontecendo?" para que eu consiga me organizar e tentar melhorar as coisas por que não adianta eu ignorar tudo esta acontecendo.

Conciliar é muito difícil e muito importante ao mesmo tempo, mas a quantidade de coisas que precisamos conciliar é o maior problema. Família, relacionamentos, trabalho, economia, você mesma! Calma. E eu digo calma, muito mais pra mim mesma do que pro assunto. Respira. é uma dica que se eu não tentar seguir, vou me perder, mais do que já estou perdida. Tenha fé. 

Tenha fé.

Por favor, tenha fé. 

Eu não sei no que, mas se não acreditar em nada, as coisas só ficam mais dificeis. Eu não sei se você vai ter fé em Deus, no seu poder ou se a sua fé fará fazer as coisas darem certo. Não tenho essa resposta nem pra mim. Mas com fé de que algo vai acontecer e algo que te conforte vai acontecer é a unica coisa que me faz levantar da cama e fingir que o dia vai dar certo. 

A vida sempre vai nos surpreender e a graça é sabermos lidar com isso.

Eu dei meu melhor, planejei, fiz tudo certinho e a vida foi lá e fez oque quis. Fui lá, estudei e ganhei duas bolsas 100%, DUAS, as que eu queria... A vida foi lá e fez o papel dela! Até o meu amor, eu cuidei, tentei fazer as coisas darem certo, fiz tudo como as melhores pessoas fariam, mas a vida foi lá e fez. O primeiro sentimento que veio com todas essas coisas foi sem duvidas a frustração, não tem como negar, é hipocrisia negar aliás! Mas o segundo foi um tudo bem, uma aceitação meio tímida depois de algumas lagrimas, eu confesso. Ninguém sabe como foi difícil correr atrás das bolsas e ouvir: "parabéns, você conseguiu a bolsa", me fez pirar de felicidade e como não? Mas a dor do "sua turma não fechou" foi mais que um balde d'água... Porém, tudo bem, oque temos nós oque fazer senão aceitar?

Eu não faço a menor ideia de como nosso(s) futuro/caminhos (chame do que quiser) são traçados, sorte, Deus, destino... Não sei, não importa, mas oque nos resta senão aceitar e tentar ser feliz?

Vou continuar dando o meu melhor, sempre, por mim, para poder dizer que eu fiz o meu melhor, mas não se adivinha oque o mundo espera e quer de nós.

Eu sempre volto...

Eu percebi que desde setembro não postava aqui, mas entendi completamente oque aconteceu. As coisas não são fáceis pra ninguém e como qualquer outra pessoa, tive um momento de não estar bem. Aqui é um lugar pra mim falar, eu gosto de falar quando estou bem, gosto de passar coisas boas, gosto de teorizar, gosto de argumentar, mas com que confiança poderei fazer isso se estiver mal? Estou melhorando, bem melhor. Algumas coisas aconteceram, algumas coisas como eu me formar... 

SIM, eu consegui. Foi! Acabou. Sem dor, sem frio na barriga, foi algo lindo, estava tudo lindo. Algumas chateações, mas tudo lindo. Eu estava com as pessoas que se importavam e que me importavam realmente, faltaram algumas, mas foi um dia infinito. Tão longo e tão rápido. Tudo que acontecia parecia uma eternidade, mas assim que terminava, já era, algo novo vinha. Teve as lagrimas no momento em que meu pai ou minha mãe chegaram, os shots, a entrada com o padrinho, a dança com o meu pai que foi algo que eu não teria como esquecer na minha vida e a dança com meu padrinho, teve o funk com minhas amigas e teve "musicas de festas" com minhas tias mais bailarinas e incríveis, teve o abraço de "estou formada mãe, nós conseguimos" e tantas outras coisas. 

Eu decidi fazer meu cabelo e minha maquiagem, não queria ter alguém pra culpar de algo que eu não gostasse e no fim me surpreendi com oque eu mesma fiz, eu com certeza AMEI. Fiz uma maquiagem básica com olhos de gatinho e fundo esfumaçado com o prata. Fiz um cabelo romântico e vintage, um coque de lado, com brilhos e fui de preto. SIM, EU FUI DE PRETO e não era velório. era vitoria e diz minha mãe que me emagrecia... Ok, uma noite infinita!

Também apresentei meu TCC e fiz o ENEM... Acontece que eu tentei me preparar tanto parar as duas coisas que na hora fiquei nervosa e travei, nas duas ocasiões, chorei muito nas primeiras 12 horas que se passaram aos dois, mas cá estou eu com uma nota de TCC não tão desagradável e nem a do ENEM,

Estou cuidando da minha saúde também, ou o mais próximo disso e perdi mais de 3 quilos nas ultimas semanas. Tudo indo aparentemente bem de acordo aos planos... Esperamos que continue assim, só preciso acabar com essa insônia de sempre, mas com o tempo passa. Estou no momento meio anestesiada sobre tudo, bem high by the beach, espero que as férias pré-faculdade (se é que conquistaremos isso, mas já deixo aqui como minha próxima meta) me tragam um pouco de emoção pra vida (essa é uma meta mais emergente, emoção pra vida!). E vamos nessa...

Por hora, é tudo. ;)

Uma experiencia mas um milhão de sentimentos...

Ontem eu tive a minha experiencia de trabalhar 12 horas durante toda a noite e com tudo que aconteceu a parte dessas duas horas, diria eu que esses dois dias (sábado e domingo, mesmo sabendo que o domingo só começou) foi um puta de um aprendizado sobre tudo. Eu senti todos os sentimentos muito intensamente, primeiro eu senti alegria por ter conseguido uma oportunidade muito boa, ai veio a ansiosidade pra ir, ai veio o medo por não conhecer o ambiente, e o desespero por ser um evento grande e não conseguir dar conta de tudo sozinha, depois senti o tédio, e principalmente o cansaço, até a irritabilidade por não acabar nunca aquelas 12h, e ai me senti grata por ter acabado, cheguei em casa e senti conforto (jesus, como estar perto da minha mãe consegue ser tão bom), mas ai veio a sensação de estar orgulhosa de mim pois eu estava pagando contas agora, sim eu consegui, nunca havia trabalhado tanto, mas valeu a pena. apaguei e acordei com barulheira na casa e eu só conseguia me sentir incompreendida, "Por que? Por que eles não podiam respeitar meu único dia de descanso?", obvio que fiquei extremamente magoada com oque viria a seguir, mais incompreensão... O poder que o ser humano rege no próximo é quase imperceptívo mas catastrófico.

É claro que de tudo que acontece nas nossas vidas você tira algo, bom ou ruim, acontece! E então aprendemos que "não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte". A vida continua e suas conquistas e vitórias tem que ser apenas pra você, pois ninguém valorizará como você acredita que deva ser valorizado. 

Por enquanto é isso, a vida continua e logo tem mais. Beijos ;)